1 de julho de 2014

Colhe o dia, porque és ele*



Foz do Douro

Até já. Vou encher-me de mar, de sol, tempo, livros, música, filmes noite dentro, melancia, gelados, granizados e abraços. Vou arrumar gavetas, reais e mentais. Vou destralhar e descomplicar a (minha) vida. O futuro quer-se leve, o caminho avizinha-se longo, ainda que esperançoso. Vou preparar-me para o salto - não no vazio, mas no sonho, esse, que não me larga o consciente e o inconsciente. 

Volto com a luz dourada de Setembro. Menos enigmática, mais verdadeira e autêntica, que os medos serão todos deixados no fundo do mar. 

*Ricardo Reis

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