10 de maio de 2014

LaL


Baía de Cascais, 2011

Hoje entendo bem meu pai. Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livro ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece, para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como imaginamos e não simplesmente como ele é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver... Il faut aller voir - é preciso ir ver! É preciso questionar o que se aprendeu. É preciso ir tocá-lo.

- Mar sem fim: 360º ao redor da Antártica‎, de Amyr Klink

9 de maio de 2014

Hoje, o céu está em festa!



E estes dois já estão a cantar, lado a lado e de sorriso bem aberto:

Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando um violão em baixo do braço
Em qualquer esquina, eu paro, em qualquer botequim
Eu entro, e se houver motivo
É mais um samba que eu faço
Se quiserem saber se volto, diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim

Ela, o Douro e um gelado.








Maio de 2014

Ou a certeza de que preciso cada vez menos para ser (tranquilamente) feliz.